Na
segunda metade da década de 90, parece ter virado moda em Hollywood
fazer filmes onde animais são transformados em vilões ferozes e
sanguinários. São exemplos dessa onda filmes como “Anaconda”, “Do Fundo
do Mar”, “Pânico no Lago” e “Morcegos” . Embora nenhuma dessas produções
possa ser considerada grande coisa, certamente “Morcegos” se destaca
das demais, e não pelos seus méritos, mas sim pela incrível ruindade que
pontua esse filme.
Na verdade, é até difícil criticar um filme como esse, pois ao longo de toda a sua duração sucedem-se tantas bobagens e absurdos, que o expectador acaba até ficando meio desorientado (“pasmo” talvez fosse a expressão ideal).
Pra começar, o roteiro é aquele primor de originalidade: em uma pequena cidade do interior do Texas, uma série de mortes inexplicáveis passa a ser atribuída a um bando de morcegos assassinos. Então, a zoóloga Sheila Casper e seu assistente Jimmy são enviados à cidade para colaborar com as investigações do xerife Emmet Kimsey. Logo se fica sabendo que um casal de morcegos portadores de um vírus mutante fugiu de um laboratório localizado nos arredores, e rapidamente passou a disseminar o vírus entre os demais morcegos da região, tornando-os extremamente astutos e agressivos. Depois dessa descoberta, os heróis precisam correr contra o tempo e encontra uma maneira de conter os animais antes que eles se reproduzam e migrem, espalhando o vírus por todo o país.
Com certeza, a falta de originalidade da trama não seria um defeito tão grande assim, desde que o roteiro não estivesse tão abarrotado de situações previsíveis e repetitivas. Todos aqueles velhos clichês que todo mundo já está cansado de ver em filmes do gênero, estão novamente presentes aqui, com o diferencial de serem mais mal feitos do que de costume. E por falar em algo mal feito, os tais morcegos do filme são simplesmente ridículos. Na verdade, eles se parecem com uma série de coisas (raposa, cachorro, Pokemon...), menos com morcegos.
Não sei que tipo de efeitos foram usados na concepção dos animais, mas de qualquer forma, eles não funcionaram direito. Inclusive, em algumas cenas os morcegos parecem meros brinquedos de borracha, parecidos com aqueles que víamos pendurados nos cenários dos filmes da antiga Hammer.
Para se ter uma idéia, na parte em que os morcegos invadem a cidade é até difícil evitar as risadas, principalmente em algumas cenas de ataques, pois só o que vemos é as pessoas caídas no chão e um monte desses morcegos sendo atirados sobre elas. E o mais impressionante é que depois de levarem sabe-se lá quantas mordidas, alguns corpos ainda são mostrados sem uma gota de sangue!
Ora, façam-me o favor !
Ainda nessa parte da invasão na cidade, é curioso ver como o xerife e a doutora ao invés de fugirem ou se esconderem como todo mundo, preferem ficar no meio da rua, lutando contra os morcegos. E mais curioso ainda é o fato de eles ficarem cercados por centenas, ou talvez até milhares de morcegos, e escaparem completamente ilesos!!! Talvez os morcegos além de mal feitos fossem também muito idiotas, pois preferiam sofrer invadindo casas e lojas atrás de vítimas, ao invés de atacar os heróis que estavam a céu aberto.
O elenco dessa bomba também é pra lá de inusitado. Dina Meyer, que interpreta a Dr. Sheila, apesar de ser uma mulher muito bonita, é uma atriz fraca, cheia de expressões e trejeitos cem por cento artificiais. Bob Gunton (do seriado “Oz”) está incrivelmente chato no papel do ajudante Jimmy, pois passa o tempo inteiro fazendo piadinhas tão sem graça que só surtiriam efeito se o expectador estivesse bêbado e muito bem-humorado. E olhe lá. Completando a trinca de personagens principais, temos Lou Diamond Phillips, pagando o maior mico no papel do xerife Emmet. É surpreendente ver um ator que alcançou relativo sucesso com filmes como “La Bamba” e “Jovem Demais Para Morrer” se sujeitando a estrelar um fiasco como esse... Lamentável .
E como se não bastasse tudo o que já foi mencionado, ainda é preciso destacar o final, que eleva ao quadrado toda a imbecilidade vista ao longo do filme. Além de extremamente previsível, o desfecho da história ainda escancara uma série de furos absurdos, que contribui ainda mais para afundar essa patética produção. Não vou me aprofundar nesse quesito, para não estragar a surpresa (!?!?) de algum possível “aventureiro” que ainda tenha a coragem de assistir a esse filme, mas posso assegurar que é uma das coisas mais bobas que já vi em toda a minha vida. Realmente, não dá pra saber o que se passou pelas cabeças do pessoal da Columbia ao conceberem uma “coisa” tão mal feita e sem graça como essa.
Pra ser sincero, quando vemos os heróis andando por dentro de um verdadeiro “rio” de fezes de morcego, dá uma vontade tremenda de pegar o diretor Louis Morneau e enfiá-lo de cabeça lá dentro, como vingança por termos assistido do início ao fim um lixo como esse.
E o mais fantástico é que existem trouxas como eu que além de assistirem a esse filme ainda dedicam seu precioso tempo para escrever uma resenha sobre ele!
Na verdade, é até difícil criticar um filme como esse, pois ao longo de toda a sua duração sucedem-se tantas bobagens e absurdos, que o expectador acaba até ficando meio desorientado (“pasmo” talvez fosse a expressão ideal).
Pra começar, o roteiro é aquele primor de originalidade: em uma pequena cidade do interior do Texas, uma série de mortes inexplicáveis passa a ser atribuída a um bando de morcegos assassinos. Então, a zoóloga Sheila Casper e seu assistente Jimmy são enviados à cidade para colaborar com as investigações do xerife Emmet Kimsey. Logo se fica sabendo que um casal de morcegos portadores de um vírus mutante fugiu de um laboratório localizado nos arredores, e rapidamente passou a disseminar o vírus entre os demais morcegos da região, tornando-os extremamente astutos e agressivos. Depois dessa descoberta, os heróis precisam correr contra o tempo e encontra uma maneira de conter os animais antes que eles se reproduzam e migrem, espalhando o vírus por todo o país.
Com certeza, a falta de originalidade da trama não seria um defeito tão grande assim, desde que o roteiro não estivesse tão abarrotado de situações previsíveis e repetitivas. Todos aqueles velhos clichês que todo mundo já está cansado de ver em filmes do gênero, estão novamente presentes aqui, com o diferencial de serem mais mal feitos do que de costume. E por falar em algo mal feito, os tais morcegos do filme são simplesmente ridículos. Na verdade, eles se parecem com uma série de coisas (raposa, cachorro, Pokemon...), menos com morcegos.
Não sei que tipo de efeitos foram usados na concepção dos animais, mas de qualquer forma, eles não funcionaram direito. Inclusive, em algumas cenas os morcegos parecem meros brinquedos de borracha, parecidos com aqueles que víamos pendurados nos cenários dos filmes da antiga Hammer.
Para se ter uma idéia, na parte em que os morcegos invadem a cidade é até difícil evitar as risadas, principalmente em algumas cenas de ataques, pois só o que vemos é as pessoas caídas no chão e um monte desses morcegos sendo atirados sobre elas. E o mais impressionante é que depois de levarem sabe-se lá quantas mordidas, alguns corpos ainda são mostrados sem uma gota de sangue!
Ora, façam-me o favor !
Ainda nessa parte da invasão na cidade, é curioso ver como o xerife e a doutora ao invés de fugirem ou se esconderem como todo mundo, preferem ficar no meio da rua, lutando contra os morcegos. E mais curioso ainda é o fato de eles ficarem cercados por centenas, ou talvez até milhares de morcegos, e escaparem completamente ilesos!!! Talvez os morcegos além de mal feitos fossem também muito idiotas, pois preferiam sofrer invadindo casas e lojas atrás de vítimas, ao invés de atacar os heróis que estavam a céu aberto.
O elenco dessa bomba também é pra lá de inusitado. Dina Meyer, que interpreta a Dr. Sheila, apesar de ser uma mulher muito bonita, é uma atriz fraca, cheia de expressões e trejeitos cem por cento artificiais. Bob Gunton (do seriado “Oz”) está incrivelmente chato no papel do ajudante Jimmy, pois passa o tempo inteiro fazendo piadinhas tão sem graça que só surtiriam efeito se o expectador estivesse bêbado e muito bem-humorado. E olhe lá. Completando a trinca de personagens principais, temos Lou Diamond Phillips, pagando o maior mico no papel do xerife Emmet. É surpreendente ver um ator que alcançou relativo sucesso com filmes como “La Bamba” e “Jovem Demais Para Morrer” se sujeitando a estrelar um fiasco como esse... Lamentável .
E como se não bastasse tudo o que já foi mencionado, ainda é preciso destacar o final, que eleva ao quadrado toda a imbecilidade vista ao longo do filme. Além de extremamente previsível, o desfecho da história ainda escancara uma série de furos absurdos, que contribui ainda mais para afundar essa patética produção. Não vou me aprofundar nesse quesito, para não estragar a surpresa (!?!?) de algum possível “aventureiro” que ainda tenha a coragem de assistir a esse filme, mas posso assegurar que é uma das coisas mais bobas que já vi em toda a minha vida. Realmente, não dá pra saber o que se passou pelas cabeças do pessoal da Columbia ao conceberem uma “coisa” tão mal feita e sem graça como essa.
Pra ser sincero, quando vemos os heróis andando por dentro de um verdadeiro “rio” de fezes de morcego, dá uma vontade tremenda de pegar o diretor Louis Morneau e enfiá-lo de cabeça lá dentro, como vingança por termos assistido do início ao fim um lixo como esse.
E o mais fantástico é que existem trouxas como eu que além de assistirem a esse filme ainda dedicam seu precioso tempo para escrever uma resenha sobre ele!
0 comentários: