
O roteiro deste filme apresenta uma história que não possui nada de muito extraordinário: um típico adolescente americano de classe média, chamado Charlie (William Regsdale), descobre inesperadamente que seu novo vizinho é um vampiro (Chris Sarandon, de “Brinquedo Assassino”), e está atacando as moças da cidade. Desesperado e sem saber o que fazer, Charlie decide pedir ajuda para um ator (Roddy McDowall, da série “O Planeta dos Macacos”), que interpreta o caçador de vampiros Peter Vincent em um programa de televisão. Logicamente, o ator não acredita na inusitada história do garoto, mas depois de muita insistência, acaba concordando em ajudar a investigar o caso. Depois de algumas confusões, a situação de Charlie fica extremamente complicada quando seus amigos passam a ser atacados pelo vampiro, e sua namorada acaba sendo raptada.
De forma bastante

Mas existem vários outros motivos que garantem o sucesso do filme, como a segura atuação do elenco (destaque para o divertido Roddy MacDowall), o nível dos efeitos especiais (muito bons para a época, e ainda eficientes se comparados com os das produções atuais do gênero) e a ótima direção de Tom Holland, que consegue prender a atenção do expectador do início ao fim, sem deixar o ritmo do filme cair. Em 1988, Holland também dirigiu “Brinquedo Assassino”, outro grande sucesso que gerou a franquia do famoso boneco “Chucky”. Pena que esse diretor ande meio sumido ultimamente.
Como destaque, fica a interessante iniciativa de, em determinado momento do filme, transformar alguns heróis em vilões, pois apesar de não ser uma idéia nova, surtiu um resultado eficiente. A passagem em que o vampiro persegue os garotos na danceteria ficou muito legal, assim como o confronto no porão.
Além dessas colocações, também é importante observar que o filme segue a típica linha das produções oitentistas, com notáveis toques de humor, e um direcionamento mais voltado para a diversão do que propriamente para os sustos.
Concluindo,
posso afirmar que “A Hora do Espanto” é um dos primeiros nomes na minha
lista de favoritos, pois consegue entreter e divertir de tal forma que
nem se vê passar as quase duas horas do filme, e quando acaba você fica
com aquela sensação de “quero mais...”. Um pouco disso se deve ao
sentimento de nostalgia que alimento em relação aos saudosos anos 80,
mas a verdade é que nessa década foram concebidas algumas obras
inesquecíveis, e essa certamente é uma delas.
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