Underworld: Guerra pelo Poder

Quando estreou em 2003, a franquia “Underworld ” veio me surpreender  em vários quesitos, principalmente no de  modernidade, coisa que eu nunca fui muito fã em filmes de vampiros. Aquelas pessoas curtidas ao estilo Bram Stoker meio que “viram a cara” pra esses Vampiros Modernos, que possuem armas de fogo e tecnologia de ponta. Pois, na minha opinião, tais seres são de fato poderosos e não é uma simples facada ou um tiro que vai acabar com um vampiro, e infelizmente é o que  abordam nesses filmes "moderninhos".
Em “Anjos da Noite” nos é apresentado um mundo moderno de vampiros que, sem ferir o passado, demonstra uma grande mescla de ambos. É um quesito que favorece muito o filme. Principalmente a épica batalha entre os Vampiros e Lycans, que foi muito bem colocada, pois o telespectador vibra, torce, e vai procurar seu “lado” na batalha.  “Anjos da Noite 3 – A Rebelião” mostra muito bem essa guerra, Vampiros se apoderando dos pobres Lycans e fazendo-os de escravos, grandes objetos de luta e poder. A rebelião também foi muito bem colocada, e acho que todas os fãs de vampiros ficaram contra o Viktor (apesar de que, mesmo meu lado sendo dos Vampiros, foi impossível concordar com eles, pois Lucian estava coberto de razão em tudo que fez), pela cruel forma de agir assassinando sua própria filha, que estava grávida do Lycan. Mas muitos concordaram com o vampiro Viktor, pois uma raça híbrida realmente seria um caos para ambos os lados.
O único pecado cometido pela franquia foi apenas um: a cronologia.
 
* Primeiro fato: “A Rebelião” deveria ser o primeiro filme, pois muitos ficam completamente perdidos, o primeiro é o terceiro, daí quem está começando acompanhar, assiste o três para seguir o um e o dois, assim já pulando para o quarto.  Isso pode sim confundir, mas dos erros é menor.

* Segundo fato: “ Anjos da Noite – Underworld” e “ Anjos da Noite - A Evolução” , possuem o pior dos erros; assistindo os filmes seguidos, reparei em uma coisa, que nunca havia reparado. No segundo filme é aquilo do Marcus despertar o irmão Willian. Para que isso aconteça, ele precisa da Chave. Um pedaço da chave reside dentro do Viktor e o outro pedaço com a Sonja (quando a Sonja morre vai para Lucian). Selene é o 'mapa' pra encontrar Willian.

Marcus consegue tudo isso, os dois pedaços da chave e desperta o irmão (sem esquecer que ele agora tem o “mapa” em sua memória), até ai tudo bem. Mas Como pode a família da Selene ter construído a prisão? Se a época em que Willian foi preso a Sonja ainda era viva? (A diferença de “vida” entre as duas é muito grande!). Quando Viktor transformou Selene, Sonja já havia morrido. Só se então Willian estava preso em outro lugar enquanto isso, e depois foi transferido para a prisão atual, mas mesmo assim, o que explica Sonja ter levado a chave como amuleto no colar? Não tinha como Selene ter participado disso. Não sei se muitos perceberam este fato, mas assistindo os dois primeiros filmes de uma vez, da pra sacar esse erro cronológico.


E ao que parece, os produtores também adoram colocar “tempo corrido” nessa série; mais uma vez algo bem diferente acontece em “Anjos da Noite – O Despertar”, é aquilo, de pegarem Vampiros de cobaia (não gostei também dessa “raça mais forte), então nossa protagonista “dorme” doze anos e acorda com uma filha. Até então, o estilo da historia estava bem colocado, o temido medo de Viktor enfim realizado com o nascimento de uma criança híbrida, seria o fim deles?  A poderosa criança híbrida que, mesmo com apenas doze anos de idade, luta feito "gente grande" (mostrando que tamanho não é documento) poderia acabar com ambas as raças? Será que vamos ver a família reunida?
O  quarto filme possui um “feeling” mais família. É nossa “guerreira vampira” Selene correndo para salvar sua filha Nissa (que ela nem sabia que existia!) e para despertar seu amado Michael. Bem, tudo isso deixou aquele “ar” de continuidade. Quem sabe virá um próximo filme da franquia?
 
Isso só o tempo poderá nos dizer.

0 comentários:

Postar um comentário