Estava eu fuçando na internet quando
por acaso descobri este link com o seguinte título Os 7 Filmes Mais
Doentios Já Realizados. Como um bom conhecedor da arte bizarra decidi
averiguar e dei de cara com uma "macabra" chamada:
"Não recomendo nenhum filme desta lista para ninguém. Muitos deles estão no limiar entre a arte e o mau gosto podendo incomodar os mais sensíveis, os puritanos, as gestantes, os ingênuos, os de estomâgo fraco, os menores de idade, os 100% normais e os não-iniciados. NÃO DIGAM QUE NÃO AVISEI!!!".
Bem, para os desavisados e florzinhas isso soou como uma sirene de ataque anti-aéreo, mas para mim veio como: "Seja bem-vindo ao Céu"!.
1. Subconscious Cruelty (Canada, 1999):
Escrever
uma sinopse para “esta coisa” é tão dificil quanto assistí-lo. Filme
blasfemo, surreal e atmosférico, uma viagem aos abismos da mente e a
capacidade de crueldade de todo ser humano. Imagens dilacerantes,
chocantes de evocações malignas, assassinatos de bebês, sacrifícios
cristãos, órgãos devorados, perversão sexual explícita, tudo saído
direto da mente de um canadense insano (o diretor Karim Hussain), que
fez um dos longas mais bizarros e polêmicos de todos os tempos.
Censurado e banido em quase todos os países onde foi exibido, possui uma
aura de misticismo ao seu redor de fazer inveja a O Exorcista.
2. Begotten (EUA, 1990):
Obra de arte
revolucinária
ou pretensão verborrágica de uma mente profana? Filmado com película em
16mm reversível, própria para slides, a obra do diretor, dramaturgo,
poeta e pintor Edmund Elias Merhige é um radical experimento artístico,
capaz de fascinar ou irritar. São 78 longos minutos de imagens sombrias e
perturbadoras com direito a tripas escorrendo, sexo oral explícito,
auto-flagelação, estupro e muuuita blasfemia. Religiosos devem passar
longe deste longa que traz personagens com nomes altamente simbólicos
como “Deus Suicidando”, “Mãe Terra” e “Carne Sobre Ossos”. Seja abordado
por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo
um trabalho vulgar. Talvez o mais facilmente digerível desta lista, é
também um dos mais doentios e inovadores filmes jamais realizados.
Obra de arte
revolucinária
ou pretensão verborrágica de uma mente profana? Filmado com película em
16mm reversível, própria para slides, a obra do diretor, dramaturgo,
poeta e pintor Edmund Elias Merhige é um radical experimento artístico,
capaz de fascinar ou irritar. São 78 longos minutos de imagens sombrias e
perturbadoras com direito a tripas escorrendo, sexo oral explícito,
auto-flagelação, estupro e muuuita blasfemia. Religiosos devem passar
longe deste longa que traz personagens com nomes altamente simbólicos
como “Deus Suicidando”, “Mãe Terra” e “Carne Sobre Ossos”. Seja abordado
por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo
um trabalho vulgar. Talvez o mais facilmente digerível desta lista, é
também um dos mais doentios e inovadores filmes jamais realizados.
3. Nekromantic (Alemanha, 1987):
Sujeito que trabalha no resgate de corpos mutilados rouba cadáveres
para fazer sexo com os defuntos. Sua esposa vive com ele uma rotina de
contato com órgãos humanos em decomposição numa aparente harmonia que
culmina até em um absurdo “menage à trois”. Crueldade com animais,
auto-mutilação e muita insanidade permeiam o filme do inicio ao final. O
diretor Jorg Buttgereit conseguiu ser banido e até processado em vários
paises por causa desta sua obra. O filme ficou em um limbo underground
por muitos anos até ressurgir no final dos anos 1990 com seu lançamento
em DVD onde agaranhou um novo séquito de admiradores.
Sujeito que trabalha no resgate de corpos mutilados rouba cadáveres
para fazer sexo com os defuntos. Sua esposa vive com ele uma rotina de
contato com órgãos humanos em decomposição numa aparente harmonia que
culmina até em um absurdo “menage à trois”. Crueldade com animais,
auto-mutilação e muita insanidade permeiam o filme do inicio ao final. O
diretor Jorg Buttgereit conseguiu ser banido e até processado em vários
paises por causa desta sua obra. O filme ficou em um limbo underground
por muitos anos até ressurgir no final dos anos 1990 com seu lançamento
em DVD onde agaranhou um novo séquito de admiradores.
4. Antropophagus (Itália, 1980):
Este seria apenas mais um horror de quinta categoria não trouxesse uma
cena absurda onde um lunático canibal traça à mordidas um feto humano
ainda com o cordão umbilical ligado a mãe que foi forçada a abortar. O
diretor italiano Joe D’Amato conhecido por seus filmes sangrentos e
pornôs de todo tipo foi perseguido e acusado de usar um feto humano real
na cena. Apesar de ter sido comprovado tratar-se de efeitos de
maquiagem com um coelho sem pele, D’Amato acabou adquirindo uma grande
aura marginal, quase de um criminoso insensível e cruel. A fita, que
segue a risca a cartilha dos slasher movies onde os personagens vão
morrendo um a um, teve uma refilmagem em 1999 pelo diretor alemão
Andreas Schnaas com violência quintuplicada.
Este seria apenas mais um horror de quinta categoria não trouxesse uma
cena absurda onde um lunático canibal traça à mordidas um feto humano
ainda com o cordão umbilical ligado a mãe que foi forçada a abortar. O
diretor italiano Joe D’Amato conhecido por seus filmes sangrentos e
pornôs de todo tipo foi perseguido e acusado de usar um feto humano real
na cena. Apesar de ter sido comprovado tratar-se de efeitos de
maquiagem com um coelho sem pele, D’Amato acabou adquirindo uma grande
aura marginal, quase de um criminoso insensível e cruel. A fita, que
segue a risca a cartilha dos slasher movies onde os personagens vão
morrendo um a um, teve uma refilmagem em 1999 pelo diretor alemão
Andreas Schnaas com violência quintuplicada.
5. Aftermath (Espanha, 1994):
Dois
legistas estão trabalhando em um necrotério. Um deles encara o serviço
como algo corriqueiro, já o olhar do segundo sinaliza algo errado. Assim
que ele se encontra sozinho na gélida sala de autópsia, a podreira tem
inicio com o estupro de um cadáver semi-destroçado. O uso excessivo de
fades pode desagradar alguns, mas funciona na proposta estética do
espanhol Nacho Cerdà em representar a morte com um constante jogo de
brutalidade e beleza. Assim como The Awakening, seu primeiro curta sobre
necrofilia, Aftermath não possui um único diálogo. O cineasta rodou a
carnificina com takes longos, câmeras contemplativas e apenas Mozart na
trilha sonora.
Dois
legistas estão trabalhando em um necrotério. Um deles encara o serviço
como algo corriqueiro, já o olhar do segundo sinaliza algo errado. Assim
que ele se encontra sozinho na gélida sala de autópsia, a podreira tem
inicio com o estupro de um cadáver semi-destroçado. O uso excessivo de
fades pode desagradar alguns, mas funciona na proposta estética do
espanhol Nacho Cerdà em representar a morte com um constante jogo de
brutalidade e beleza. Assim como The Awakening, seu primeiro curta sobre
necrofilia, Aftermath não possui um único diálogo. O cineasta rodou a
carnificina com takes longos, câmeras contemplativas e apenas Mozart na
trilha sonora.
6. Singapore Sling (Grécia, 1990):
Homem
sem nome (mais tarde apelidado de Singapore Sling) sai em busca de sua
esposa misteriosamente desaparecida e vai parar numa casa onde duas
mulheres (mãe e filha) o obrigam a participar de jogos de tortura
sexual. Absurdo, demente, violento, depravado e fetichista, não
necessariamente nesta ordem. O longa do grego Nikos Nikolaidis é um
prato cheio para quem gosta de cinema extremo e pensa que já viu de tudo
nesta vida.
Homem
sem nome (mais tarde apelidado de Singapore Sling) sai em busca de sua
esposa misteriosamente desaparecida e vai parar numa casa onde duas
mulheres (mãe e filha) o obrigam a participar de jogos de tortura
sexual. Absurdo, demente, violento, depravado e fetichista, não
necessariamente nesta ordem. O longa do grego Nikos Nikolaidis é um
prato cheio para quem gosta de cinema extremo e pensa que já viu de tudo
nesta vida.
7. Thriller: A Cruel Picture (Suécia, 1974):
Cenas
de sexo explícito, violência grosseira, consumo de drogas, uma trama
absurda e figurinos pra lá de escabrosos são alguns dos ingredientes
deste longa dirigido pelo sueco Bo Arne Vibenius, um colaborador
frequente do mestre Ingmar Bergman que largou os filmes de arte para
abraçar o mundo dos exploitation. Na trama, uma garota muda é seduzida
por um malandro que a introduz no mundo das drogas pesadas e, em
seguida, a obriga se prostituir. No primeiro programa, ele discute com o
cliente e o cafetão lhe rasga o olho. A cena é famosa e foi realizada
com o uso de um cadáver. Quem assistiu ao curta Um Cão Andaluz de Luiz
Buñuel vai fazer a óbvia ligação. Depois de sofrer mais uma dezena de
maus-tratos que me recuso a enumerar, a protagonista decide dar um basta
em tanta humilhação. Ela faz aulas de karatê, tiro e perseguição
automobilística arquitetando a vingança contra seus algozes. Tarantino
declarou que inspirou-se em Thriller (também conhecido como They Call
Her One Eye) para fazer o seu Kill Bill.
Bem, aqui finalizo esta matéria emprestada do blog GETRO.COM.BR e deixo aqui também registrado que algumas pérolas do cinema grotesco foram esquecidas e que num post futuro o Tio Eddy vai escrever sobre a sua seleção dos "Filmes Mais Doentios Já Realizados".
Cenas
de sexo explícito, violência grosseira, consumo de drogas, uma trama
absurda e figurinos pra lá de escabrosos são alguns dos ingredientes
deste longa dirigido pelo sueco Bo Arne Vibenius, um colaborador
frequente do mestre Ingmar Bergman que largou os filmes de arte para
abraçar o mundo dos exploitation. Na trama, uma garota muda é seduzida
por um malandro que a introduz no mundo das drogas pesadas e, em
seguida, a obriga se prostituir. No primeiro programa, ele discute com o
cliente e o cafetão lhe rasga o olho. A cena é famosa e foi realizada
com o uso de um cadáver. Quem assistiu ao curta Um Cão Andaluz de Luiz
Buñuel vai fazer a óbvia ligação. Depois de sofrer mais uma dezena de
maus-tratos que me recuso a enumerar, a protagonista decide dar um basta
em tanta humilhação. Ela faz aulas de karatê, tiro e perseguição
automobilística arquitetando a vingança contra seus algozes. Tarantino
declarou que inspirou-se em Thriller (também conhecido como They Call
Her One Eye) para fazer o seu Kill Bill.Bem, aqui finalizo esta matéria emprestada do blog GETRO.COM.BR e deixo aqui também registrado que algumas pérolas do cinema grotesco foram esquecidas e que num post futuro o Tio Eddy vai escrever sobre a sua seleção dos "Filmes Mais Doentios Já Realizados".





































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